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terça-feira, 7 de junho de 2011

Descoberta fatal

Ele tocava meu rosto. tudo estava calmo. calmo demais. eu o abracei. toquei suas costas nuas, então eu senti uma cicatriz enorme emoldurava um v de cabeça pra baixo. O toque queimou meus dedos. Ele gritou com a dor e se afastou. ele não era um anjo dos céus. era um anjo dos trevas. Apolo levantou. Seu rosto estava deformado. Eu fui me afastando, sem conseguir parar de olhar seus olhos, um dia castanhos, agora negros. Bati as costas na parede. Ele sorriu e se aproximou. Queria correr, mas estava paralisada com a cena. Ele me apertou contra a parede. Seus lábios roçaram em meu pescoço, eu queria chorar, vomitar. Meu corpo começou a tremer, tentando não cair o empurrei e corri. Tudo escorria sangue. As paredes caiam, o chão abria, a paisagem era sempre a mesma. Mãos saiam do chão, e gritavam meu nome. Apolo apareceu derrepente na minha frente, mais assustador do que nunca. Ele me levantou pelo pescoço, eu não respirava, gritei. Seus olhos ficaram castanhos novamente e uma lagrima caiu, fazendo - o voltar a escuridão. Eu chorei, ele me jogou na única parede que ainda estava erguida. Tonta, eu levantei. Algo segurou meu vestido sujo de sangue. Anjos caídos e deformados escalaram e destruíram a parede. Minha última parede. Fraca eu ajoelhei e chorei mais e mais. Anjos das trevas me seguram com força. Eu queria reagir, mas a dor e a tristeza me fizeram desistir...

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